segunda-feira, 1 de abril de 2019

Os últimos 15': a forma medíocre que o Vasco de Valentim tem se portado nos fins dos jogos

Alberto Valentim durante partida contra o Bangu - Foto: Rafael Ribeiro/Vasco da Gama

O Vasco perdeu a final da Taça Rio para o Flamengo e precisará jogar a semifinal do Campeonato Carioca contra o Bangu, no próximo domingo (7), no Maracanã. Apesar de mais um gol do jovem Tiago Reis, o time comandado por Alberto Valentim se descuidou nos últimos minutos e sofreu o empate aos 48 do segundo tempo. Nos pênaltis, com o psicológico abalado, a derrota já estava clara para qualquer vascaíno que estivesse assistindo ao jogo. No entanto, apesar de alguns discursos, o gol do rival não saiu por acaso. Nem mesmo a queda na marca do cal.

Já não é de hoje que o time de Valentim adota a mesma postura e comete os mesmos erros que aconteceram no último domingo (31). Uma defesa sólida durante boa parte do jogo, mas um meio-campo sem criatividade e um ataque ineficaz. Esse é o resumo do Vasco desde o início do ano.

Ainda na Taça Rio, nos dois jogos contra o Bangu, o enredo foi praticamente o mesmo. Sai na frente no placar, mas se acovarda nos últimos 15 minutos de uma forma medíocre. Para completar, jogadores dos mais experientes mostram seu lado 'estrela' e são egoístas na hora de matar a partida.

Pikachu, na semifinal do segundo turno, e Thiago Galhardo, na decisão, quiseram fazer golaços, chamar todas as atenções para si. Mas esquecem que o foco principal é o Vasco. Desperdiçaram oportunidades inaceitáveis. Não a toa os dois antigos titulares esquentam o banco, mesmo que a equipe titular não produza tanto assim.

Porém, só não pode-se esquecer que a equipe é reflexo do que vem do banco. Alberto Valentim, com seu pragmatismo e insistência nos erros, mantém a postura covarde de outros treinadores que passaram por São Januário e não foram felizes. Opções por atletas como Raul - que até bem pouco tempo era titular e, ao não acompanhar o Arrascaeta, teve sua parcela de culpa no gol sofrido -, Galhardo, enquanto Andrey, Bruno Ritter, Caio Lopes, Lucas Santos e tantos outros mal são testados.

Na disputa de pênalti, mais omissão por parte de alguns daqueles que deveriam chamar a responsabilidade. Por que deixar o garoto Tiago Reis, em seu primeiro clássico, ter o dever de ser um dos cobradores? Onde estava o Galhardo neste momento?

Por fim, um questionamento: o Valentim realmente treina a equipe? A julgar pela única jogada ensaiada que o time tem, na saída de bola, e que nunca dá certo, além de dois dos quatro pênaltis terem sido batidos para fora, fica difícil de acreditar no trabalho do 'modelo'.

A torcida vascaína, como sempre fez, irá continuar apoiando o clube na semifinal, em uma possível final e na Copa do Brasil. Mas entendam: o apoio será para o Club de Regatas Vasco da Gama. Não para os atores da mediocridade vista em campo nas últimas partidas.

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