terça-feira, 26 de março de 2019

Vasco e BMG: com apoio da torcida, possibilidades e uma luz no fim do túnel

O Vasco finalmente anunciou o seu patrocinador máster. Após longa espera - desde a saída da Caixa - e inúmeros acordos pontuais, o clube de São Januário firmou parceria com o Banco BMG, já conhecido do torcedor vascaíno. Em coletiva nesta terça-feira (26), o presidente Alexandre Campello e o Vice-Presidente de Marketing Bruno Maia discorreram sobre mais detalhes do patrocínio.

Como já era esperado, foi enfatizado que será fundamental a participação da torcida para que o clube consiga ver entrar mais dinheiro em seu caixa. Com a plataforma "Meu Vasco BMG" a ser lançada, o Gigante da Colina terá participação nos lucros dos serviços oferecidos pelo banco aos torcedores vascaínos. Como foi dito na coletiva, trata-se do Profit Share (participação nos lucros).

A grande sacada, no entanto, ao meu ver, foi a informação divulgada pelo jornalista Rodrigo Capelo, do Globoesporte.com. Segundo a informação de Capelo, confirmada na coletiva desta terça, um dos produtos da parceria entre Vasco e BMG será voltada ao comércio (Confira aqui a coluna de Capelo, com todos os detalhes). Basicamente, o banco irá oferecer máquinas de crédito e débito para empresas, e o clube irá lucrar com porcentagem nessas transações. Ainda será possível que as empresas peguem créditos e, com os juros, mais uma vez parte do lucro iria para o Vasco.

Com a estratégia, o leque de possibilidades para o Vasco explorar a parceria amplia. Não se pode esquecer que dentro e no entorno de São Januário há bares e restaurantes, no quais o movimento aumenta consideravelmente em dias de jogos. Além disso, dezenas de ambulantes trabalham dentro do Caldeirão. Essas são só algumas das possibilidades que certamente já renderiam um dinheiro para o clube.

Outra forma seria a adoção do produto da BMG também por parte das Lojas Gigante da Colina e da Megaloja de São Januário. O clube ainda pode, fora do Rio de Janeiro, colocar finalmente para frente o projeto de embaixadas para a torcida vascaína. Nelas, obviamente, haverá consumo. Podendo pagar no crédito ou débito nas máquinas da BMG é mais dinheiro aos cofres do clube.

No entanto, mesmo com esse modelo de negócio diretamente com as empresas, será necessário o Vasco aumentar os incentivos para o torcedor ir a São Januário. Mais público, mais consumo. Mais consumo, mais dinheiro para o Vasco. Como já está claro, sem a participação da torcida - direta ou indiretamente - será impossível que a parceria alavanque.

Como nos anos 20, quando foi feito mutirão para construção de nossa casa, agora é mais do que necessário que a torcida vascaína "compre a briga" e ajude a reerguer o clube.

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